Muitas pessoas tem em mente que o planejamento matrimonial é, tão somente, falar sobre bens e patrimônio. E evitam muitas vezes esse assunto, pois acham que terão um desgaste com o futuro cônjuge.
Mas pensem... se vocês não conseguem conversar sobre assunto tão essencial quando estão bem, imagine em um momento que não estiverem.
E planejamento matrimonial não é somente falar sobre o patrimônio do casal.
Fazer um planejamento matrimonial é entender os regimes de bens, entender as consequências jurídicas de cada um deles (sim, porque casar traz consequências jurídicas sabia?) e escolher o que mais se adequa ao seu relacionamento.
É dispor sobre bens e patrimônio. Quais bens se comunicam, quais não se comunicam, como serão dividias as despesas da casa, quais as prioridades do casal (viagens, casa própria, educação, planejamento previdenciário, investimentos, etc...).
É dispor sobre planejamento familiar. Esse casal pretende ter filhos? Como será a educação? Há filhos anteriores ao casamento? Terão animais de estimação? Como será a divisão de tarefas domésticas?
Vocês também podem tratar de questões de ordem pessoal, como por exemplo, estabelecer que antes de se divorciar, o casal concorda em se submeter a sessões de terapia; estipular multa em caso de infidelidade; estipular que um dos cônjuges pode viajar sozinho uma vez ao ano.
A maioria dos divórcios ocorre por falta de diálogo entre os cônjuges, incluindo, a falta de diálogo sobre dinheiro.
Realizar um planejamento matrimonial é uma ótima oportunidade para conversar com seu futuro cônjuge, esclarecer os pontos e evitar qualquer divergência que vocês podem ter no futuro, fazendo com que vocês tenham um relacionamento leve e saudável.
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